blog do GRUPO DE TEATRO BASTET

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CEM ANOS DE SOLIDÃO


Cem Anos de Solidão (Cien Años de Soledad no título original) é uma obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prémio Nobel da Literatura em 1982, e é atualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura Latino-Americana. Esta obra tem a peculiaridade de ser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo. Durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanhola, realizado em Cartagena, na Colômbia, em Março de 2007, Cem anos de solidão foi considerada a segunda obra mais importante de toda a literatura hispânica, ficando apenas atrás de Dom Quixote de la Mancha. Utilizando o estilo conhecido como realismo fantástico, Cem Anos de Solidão cativou milhões de leitores e ainda atrai milhares de fãs à literatura constante de Gabriel García Márquez. A primeira edição da obra foi publicada em Buenos Aires, Argentina, em Maio de 1967, pela editora Editorial Sudamericana, com uma tiragem inicial de 8.000 exemplares. Nos dias de hoje já foram vendidos cerca de 30 milhões de exemplares ao longo dos 35 idiomas em que foram traduzidos.



Muitos falam da necessidade de se ler Cem Anos de Solidão com um bloco de apontamentos de lado, com o intuito de se traçar a árvore genealógica da família Buendía e compreender a teia de personagens que vai sendo criada à medida que os anos avançam. No entanto a real essência está em ver a história além das suas personagens e entender o círculo que se fecha ante às previsões de um fim anunciado. Há diversos elementos que se entrelaçam formando um conjunto bastante interessante, pois, como disse Pablo Neruda, "este é o melhor livro escrito em castelhano desde Quixote".


CINEMA

Procurando Elly

Após passar anos na Alemanha, Ahmad (Shahab Hosseini) volta ao Irã e seus amigos organizam três dias de comemoração. Sem que o resto do grupo saiba, Sepideh (Golshifteh Farahani) convida para a festa a jovem Elly (Taraneh Alidoosti), professora de sua filha. Ahmad, que acabou de se separar da esposa alemã e gostaria de começar uma nova vida com uma iraniana, vê em Elly a mulher perfeita. No dia seguinte, no entanto, ela desaparece misteriosamente. O clima entre os amigos torna-se amargo e acusatório e eles iniciam uma pequena investigação para descobrir o paradeiro da moça.





Stella



Stella é uma produção francesa sobre uma garota de 11 anos que passa por uma série de transições emocionais e afetivas. Falando assim, pode parecer que se trata apenas de mais um filme sobre “ritos de passagem”. De mais um filme sobre conflitos adolescentes e pré-adolescentes. De mais um filme sobre problemas de adaptação escolar. Stella pode ser tudo isso. Menos “apenas mais um filme”. A roteirista e diretora Sylvie Verheyde realizou um trabalho extremamente passional e autoral. E nem poderia ser diferente, já que a Stella do título é ninguém menos que a própria Sylvie: o filme é totalmente autobiográfico. Tudo acontece no final dos anos 70, momento em que Sylvie, aliás, Stella é transferida para um novo colégio, onde vai cursar a quinta série. Lá, todos parecem ser mais ricos e mais esnobes, o que faz com que a garota se desinteresse completamente dos estudos. Por outro lado, o ambiente familiar também não ajuda. Seus pais são proprietários de um bar decadente, onde no andar de cima moram diversos tipos de desclassificados sociais. Tudo parece conspirar contra o futuro sadio da menina. Porém, Stella não é um filme marcado pelos famosos tédio e depressão crônicos típicos dos franceses. Pelo contrário, ele acena com otimismo e redenção para um provável futuro melhor, que pode estar nos menores detalhes. Seja numa paixão pré-adolescente, num novo disco, numa troca de papel de parede ou na descoberta dos prazeres da leitura. Descoberta, aliás, que rende um dos momentos mais poéticos do filme: Stella, para não passar atestado de burrinha para sua melhor amiga, diz ser leitora assídua de Cocteau. Mais tarde, vai a um sebo e começa a procurar por bons livros. Observando as prateleiras, carrega consigo um certo ar de culpa, como se estivesse fazendo alguma coisa errada. Sorrateiramente, compra um livro. E sai correndo com ele feliz pela rua, como que inaugurando uma nova e rica fase de sua vida. Uma corrida libertária e redentora. Muito da força do filme vem da competência de seu ótimo elenco, com destaque para as estreantes Léora Bárbara, no papel principal, e Melissa Rodrigues, como a amiga Gladys. O destaque triste fica para Guillaume Depardieu (filho de Gerard), que faleceu um mês antes da estreia do filme na França.
Celso Sabadin




Aconteceu em Woodstock


Do diretor Ang Lee, vencedor do Oscar de Melhor Direção por O Segredo de Brokeback Mountain, Aconteceu em Woodstock é uma comédia inspirada na história real de Elliot Tiber (Demetri Martin), um rapaz que teve um papel fundamental na criação e na repercussão do famoso festival de música de Woodstock.O ano é 1969. Elliot Tiber, um designer pouco sortudo de Greenwich Village, Nova York, precisa voltar ao norte do estado para dar uma força a seus pais no hotel quase arruinado, o "The El Monaco". Quando escuta que a cidade vizinha será palco de um festival de música hippie, Elliot procura os produtores já pensando em atrair alguns negócios interessantes para o hotel. Três semanas depois, meio milhão de pessoas ocupava uma fazenda vizinha em White Lake, Nova York, e Elliot se viu contagiado por uma experiência que definiu toda uma geração. Experiência esta que mudaria sua vida e a cultura norte-americana para sempre.






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